BLOG POETAS DIVILAS

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O ESTUDO É A CURA

sexta-feira, 28 de maio de 2010

DIVILAS NO JORNAL PIONEIRO - 28.05.2010


O grupo Poetas Divilas criou uma música em estilo hip hop que será trilha sonora do vídeo que retrata os 135 anos de cultura e 100 anos da chegada do trem. O vídeo vai ao ar no  Jornal do Almoço, RBS TV na Semana de Caxias.

Na foto acima, Poetas Divilas (foto central) publicada no Jornal Pioneiro do dia 28.05.

Não Percam o vídeo. De 01 a 05 de junho!!!!

terça-feira, 18 de maio de 2010

POETAS DIVILAS EM PRODUÇÃO


Foi difícil mas saiu. O grupo Poetas Divilas criou uma música em homenagem aos 135 anos de Cultura e 100 anos da chegada do trem. A música será trilha sonora de um vídeo que vai ao ar na RBS TV Caxias, na semana da cidade (primeira semana de junho). O grupo Diagnóstico Hurbano participou da produção da base. Ao estilo beatbox com violão, além de um tempero musical muito criativo e interessante, um bocal de garrafa pet que com o sopro nos dá uma sonorização semelhante ao um saxofone.

 A música foi composta por Chiquinho(Jankiel) e Paulista(Marcelo Santos).

Em breve, disponilizaremos a música na íntegra para todos.
Por enquanto fiquem com as fotos da gravação.

Salve!!!


Caramujo do Diagnóstico Hurbano

Paulista (E) nos ajustes finais ao lado de Café (D)


Afinando o violão


quinta-feira, 13 de maio de 2010

13 DE MAIO - ABOLIÇÃO QUE NÃO ACABOU






Neste ano completamos 122 anos de lei Áurea que aboliu a escravidão no Brasil. Este processo foi lento, limitado, gradual e deve ainda hoje ser problematizado, pois não garantiu aos negros uma condição de dignidade em um país estruturalmente desigual.  A Lei Áurea (Lei Imperial n.º 3.353), sancionada em 13 de maio de 1888 foi a ultima de várias que a precederam, como a Lei Eusébio de Queiros de 1850, Lei do Ventre Livre de 1871 e a Lei do Sexagenário de 1885. Com o fim do tráfico negreiro em 1850, entramos em um processo quase que inevitável de fim do trabalho escravo no país (que culminou na abolição), influenciado em grande escala por pressão internacional, pelas milhares de revoltas escravas, quilombos e mais tarde por grupos abolicionistas.

Esta transformação no cenário internacional, em que o Brasil foi o ultimo país a se inserir, é parte das modificações econômicas dos países "independentes", da busca de fortalecimento dos mercados internos e da abolição de formas pré-capitalistas de economia, que só poderiam ser levadas a cabo pelo 'trabalho livre'. A escravidão no Brasil foi a base da estruturação econômica e de acúmulo primitivo de capital capaz de desenvolver mais tarde a economia industrial.
Foi o escravo negro, a massa substancial da força de trabalho durante aproximadamente quatro séculos, capaz de acumular as riquezas para construirmos um país. Foram milhões de africanos sequestrados em todas as partes da África, de Moçambique, passando pelo Congo, Nigéria, Guiné, Sudão, Angola, entre outras, que formaram este contingente humano.

Após a abolição, pouco foi revisto da condição dos afro-descendentes, continuamos a ser a parte miserável da sociedade brasileira, lançados na marginalidade, sem trabalho digno, educação, infraestrutura. Coube ao negro ocupar as periferias dos grandes centros urbanos. Não é por acaso, que os locais mais afetados pelas catástrofes que varreram o Rio de Janeiro neste ano foram locais onde a maior parte de seus habitantes são negros, como o Morro do Bumba em Niterói, construído em cima de um lixão. A abolição foi incapaz de integrar e estruturar o negro na sociedade. O negro no Brasil, de capitalismo dependente, acarretou duplo preconceito e segregação: de classe e de raça.

A imagem construída do negro nas ciências sociais, na literatura e nas artes, por séculos nos transformou e concedeu-nos o estereótipo de exótico, feio, marginal, patológico e parte inferior da população. Assim negando o negro como pessoa humana e sujeito histórico que construiu comunidades alternativas ao sistema econômico da sociedade colonial escravista, como Palmares e outros quilombos que ficaram na história, e as que ainda resistem.

Este quadro representa a forma que esses povos utilizaram para alcançar o perdão e quebrar a maldição de serem negros – a mestiçagem. A teoria do intercruzamento entre brancos e negros levaria a um branqueamento da população, onde os negros já não existiriam. Este foi o discurso muitas vezes apresentados pela elite brasileira a nível internacional, expondo o grande exemplo brasileiro de democracia racial. Com essa teoria, no século XIX acreditavam que em 2010 já não existiriam negros sobre o solo brasileiro. Seríamos mestiços e com contato mais acentuado com europeus chegaríamos ao branqueamento.

Infelizmente, para muitos, isso não ocorreu.

Isso tudo para que possamos avaliar criticamente o processo de libertação dos escravos e a situação de seus descendentes. Quais as verdadeiras mudanças que ocorreram na sua condição estrutural nestes muitos anos? E por que são a maioria dos negros, homens, mulheres e crianças com os piores trabalhos, pior acesso a educação, a saúde, a moradia digna e segurança?
Esta realidade leva-nos a acreditar que a abolição foi insuficiente e inacabada, forçando-nos a continuar lutando por nossos direitos.

Fonte: Willian Luiz da Conceição - Acadêmico de História, militante e pesquisador da temática de afro-descendência.

terça-feira, 11 de maio de 2010

CONFIRA O NOVO SOM DE J.L DE CAXIAS DO SUL / "EU VIVO PRA RIMAR"

Salve, Rapa, acessem o my space do rapper J.L de Caxias do Sul e confiram o que ele tem de novidade!!!




sábado, 1 de maio de 2010

PROGRAMA SBT REPÓRTER

Salve, rapa, segue link do Programa SBT Repórter que na última quarta-feria (28/04/10) abordou o assunto sobre o crack. Com o título "O submundo do Crack" o programa mostrou algumas cidades que estão em estado de alerta. E Caxias do Sul infelizmente já é uma das cidades que mais consome o crack, principalmente as crianças e adolescentes das favelas da cidade.
O Projeto CAE (Crianças e adolescentes no Esporte) teve destaque no programa. Lembrando que o projeto surgiu no bairro Beltrão de Queiróz e há 3 anos vem trabalhando com mais de 90 crianças e adolescentes em prol da cidadania. A inserção do esporte para as crianças das periferias é uma missão para o Projeto que tem a parceria incansável do grupo Poetas Divilas.

No final do programa, a trilha sonora foi do grupo de hip hop caxiense Poetas Divilas. O programa foi ao ar para todo o país.

A preocupação é imensa quando falamos do crack, porém estes projetos são criados pelo voluntariado caxiense que ainda acredita em um MUNDO MELHOR.

http://www.sbt.com.br/videos/?catid=832#Scene_1

*No lado direito na parte superior da tela: O submundo do crack parte 3 (reportagem do Projeto CAE - Caxias do Sul)

*No lado direito na parte superior da tela: O submundo do crack parte 4 (trilha sonora do grupo Poetas Divilas música"Destino da Ilusão")